quarta-feira, 25 de abril de 2012

O adeus na doca

 







Naquele dia meu coração estava em pedaços, mas eu sabia o que deveria fazer. Antes de tudo vi você sorrir. Aquele sorriso doce e sincero que eu adoro. E então você percebeu que tinhamos chegado ao porto e o sorriso se desfez.

Eu te abracei e disse no seu ouvido as palavras que você amava ouvir, só que dessa vez eu adivionei o "porém" no fim da frase. Senti que entristeceu-se, e a essência do seu perfume (que ainda me persegue) fez com que eu sentisse o mesmo. Seus olhos em cólera perguntavam o porque, e eu apenas podia responder - É hora. Ferido, uma lágrimma correu. Instintivamente a colhi. Mas você logo se recompôs, eu dei as costas e segui.

Sem que você percebesse, uma lágrima solitária caiu do meu rosto. Mas eu não podia voltar atrás, pois meu navio chegara e era hora de partir.

Alessandra Carvalho

4 comentários:

Unknown disse...

Lembrei do trem das onze...

'-' , nem tenho muito a comentar, apenas aplaudir minha amiga com dotes culinários e de escrita, vai casar bem hein rsrsrs

Jean Bispo disse...

#euri Deivide.... Voltou a Profissão em alê kkkkkkk' uahsh'

@lekavc disse...

dotes culinários. HEIN?!

@lekavc disse...

Eu disse que parei de ler blogs, por falta de tempo, mas postar até que eu consigo